segunda-feira, 13 de julho de 2009

Dave Mathews Band ou O Concerto



Depois do concerto que vi no sábado com esta malta parece-me impossível chamar música a qualquer outra coisa... Lindo, lindo, lindo!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Agora é o caso



Não costumo falar de trabalho aqui. Excepto quando o trabalho vem para casa comigo. Agora é o caso.
Violência. Natureza humana. Mais dura e secreta quando acontece dentro de casa. Violência doméstica. Mexe com todos nós, não se iludam. Fala, aliás, grita coisas horríveis sobre todos nós. Por isso, a cabeça lá nos prega mais uma rasteira e faz por nos cegar.
A degradação das relações humanas, a céu aberto em jornalecos sensacionalistas, abrindo telejornais, escancarando portas de hospitais, tribunais e prisões.
Mas apenas quando o ciclo se quebra de forma definitiva, irremediável. Para trás ficaram anos, (10 anos, 20 anos, 30 anos...) de gritos sem eco, queixas engavetadas, pedidos de ajuda mais ou menos evidentes. Fora umas poucas mãos cheias de mulheres e homens seriamente empenhados nesta luta, a grande maioria permanece impávida e serena, cultivando a tradição da violência nas nossas casas pelo SILÊNCIO, que na melhor das hipóteses permite-se crescer a um murmúrio momentâneo.
Não exagero(infelizmente)acreditem. Os ciclos quebrados a tempo, as pequenas vitórias, acontecem única e exclusivamente porque alguém escolheu ver, ouvir, sentir e agir. Existiu uma interacção e aquela história deixou de ser um segredo. E é a partir daí que surgem planos, estratégias, hipóteses de saída.
Os maus segredos, fora do armário, tendem a encolher...
Escolham ver, ouvir e sentir aqueles que se cruzam nas vossas vidas. É a única arma possível para uma revolução que tarda em chegar...

domingo, 5 de julho de 2009

Um



Quando este tema começou a invadir as rádios eu vivia o final agonizante da minha primeira relação amorosa e imediatamente colei toda a dor que sentia ao "One". Inconsciente das minhas próprias limitações emocionais na altura, estava convencida que tinha dado tudo àquele amor e sofria perdida em ilusões, assustada por novas realidades que me batiam de chapa como ondas no Inverno.
Só mais tarde, com as dores cicatrizadas e já meio difusas nas minhas memórias, compreendi a genialidade desta canção. Nela cabem todas as histórias de amor, desde as que vivemos apenas na nossa cabeça até à própria história da humanidade e a sua procura colectiva e espiritual do Amor. Sermos Um quando somos dois, quando somos muitos, quando somos todos. Nela cabem todas as lutas e todas as dores de sermos Um, único e só. Nela cabem todas as dúvidas existenciais que provêm desta estranha dinâmica de dar e receber e os todos os riscos que corremos quando nos entregamos verdadeiramente. O outro Um, por vezes tão próximo, outras vezes tão distante, tão diferente. Um...



Is it getting better, or do you feel the same?
Will it make it easier on you now
You got someone to blame

You say
One love
One life
When it's one need in the night
One love
We get to share it
Leaves you baby if you don't care for it

Did I disappoint you?
Or leave a bad taste in your mouth?
You act like you never had love
And you want me to go without

Well it's...
Too late
Tonight
To drag the past out into the light
We're one, but we're not the same
We get to carry each other
Carry each other
One

Have you come here for forgiveness?
Have you come tor raise the dead?
Have you come here to play Jesus
To the lepers in your head?

Did I ask too much?
More than a lot
You gave me nothing, now it's all I got
We're one, but we're not the same
Well we hurt each other
Then we do it again

You say
Love is a temple
Love a higher law
Love is a temple
Love the higher law
You ask me to enter but then you make me crawl
And I can't be holding on to what you got
When all you got is hurt

One love
One blood
One life
You got to do what you should
One life
With each other
Sisters
Brothers
One life
But we're not the same
We get to carry each other
Carry each other
One