sexta-feira, 26 de junho de 2009

Moonwalker



Estranha figurinha este Senhor, mas dançava como ninguém! Paz à sua alma.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Músicas com Respeito III

Estes pedem só a "little". Será que nestas coisas do respeito o tamanho não conta?



E agora na versão dos Silence 4...

Músicas com Respeito II



Respect

(oo) What you want
(oo) Baby, I got
(oo) What you need
(oo) Do you know I got it?
(oo) All I'm askin'
(oo) Is for a little respect when you come home (just a little bit)
Hey baby (just a little bit) when you get home
(just a little bit) mister (just a little bit)
I ain't gonna do you wrong while you're gone
Ain't gonna do you wrong (oo) 'cause I don't wanna (oo)
All I'm askin' (oo)
Is for a little respect when you come home (just a little bit)
Baby (just a little bit) when you get home (just a little bit)
Yeah (just a little bit)
I'm about to give you all of my money
And all I'm askin' in return, honey
Is to give me my propers
When you get home (just a, just a, just a, just a)
Yeah baby (just a, just a, just a, just a)
When you get home (just a little bit)
Yeah (just a little bit)

------ instrumental break ------

Ooo, your kisses (oo)
Sweeter than honey (oo)
And guess what? (oo)
So is my money (oo)
All I want you to do (oo) for me
Is give it to me when you get home (re, re, re ,re)
Yeah baby (re, re, re ,re)
Whip it to me (respect, just a little bit)
When you get home, now (just a little bit)
R-E-S-P-E-C-T
Find out what it means to me
R-E-S-P-E-C-T
Take out a TCP
Oh (sock it to me, sock it to me,
sock it to me, sock it to me)
A little respect (sock it to me, sock it to me,
sock it to me, sock it to me)
Whoa, babe (just a little bit)
A little respect (just a little bit)
I get tired (just a little bit)
Keep on tryin' (just a little bit)
You're runnin' out of fools' (just a little bit)
And I ain't lyin' (just a little bit)
(re, re, re, re) 'spect
When you come home (re, re, re ,re)
Or you might walk in (respect, just a little bit)
And find out I'm gone (just a little bit)
I got to have (just a little bit)
A little respect (just a little bit)

Músicas com Respeito I



É Mesmo Assim (Respeito)

Levo o meu trabalho com prazer e muito a sério,
com calma a doninha vai criando o seu império,
Exijo muito respeito porque sei que o mereço,
seis anos a dar-lhe- isto é tudo o que conheço
Não fales mal de mim, porque o teu som nunca deu,
isso é teu problema, não é problema meu,
Liricamente, não tens hipotese, é deprimente,
Criativamente o teu cérebro esta dormente,
Queres ter respeito, dá-te ao respeito,
assim terás todo o respeito a que tens direito
inveja não puxa carroça,, nem sequer faz mossa,
na segunda parte, ja levas uma coça...

REFRÃO:
é mesmo assim,
é mesmo assim, puto - RESPEITO

Novamente Virgul em acção, quando pego no mic o inimigo treme,
Se pensas que és grande, vai com calma porque não passas de um simples verme,
Sou muito amigo do meu amigo,
Sou mais perigoso que o próprio perigo
respeito quem me respeita, nunca queiras ser meu inimigo,
E tem juízo, puto, cuidado com as coisas que falas,
Se não gostas de cafézinho, toma lá um chá e vê lá se te calas,
Esconde-te em casa, Virgul no mic check também arrasa
Não sou nenhum g mas às vezes também fico em brasa,
Ardente, a tua inveja é mais do que evidente,
e se queres nos deitar abaixo, só mesmo um milagre,
tens que ser mais crente,
mas dificilmente a tua vontade sera realizada,
Não venho da " OLD SCHOOL " mas ja tenho alguns anos de estrada
Porque...

refrão

Com rimas vou-te ao rabo, começo e não acabo
quase que me babo, fico brabo enquanto me gabo,
Bacano, tenho razões para isso, deixa-te disso,
ouro maciço, quando largo o meu piço atiço o compromisso,
de fazer o que sempre fiz como sempre fiz,
da maneira que quis, claro como gis, abafo g's
ou gilletes - não sabes no que te metes,
a doninha tem os beats mais fats, besides, i'm ready for this cats
You wanna bet? This bet is set, mano-a-mano, téte a téte
Vomitas na retrete e eu cool like dat, rebobina a cassete
Puto PAC tá na área - RESPECT!!!

Olha mais um que acredita!




Better Way - Ben Harper

I'm a living sunset
Lightning in my bones
Push me to the edge
But my will is stone

Cause i believe in a better way

Fools will be fools
And wise will be wise
But i will look this world
Straight in the eyes

I believe in a better way
I believe in a better way

What good is a man
Who won't take a stand
What good is a cynic
With no better plan

I believe in a better way
I believe in a better way

Reality is sharp
It cuts at me like a knife
Everyone i know
Is in the fight of their life

I believe in a better way

Take your face out of your hands
And clear your eyes
You have a right to your dreams
And don't be denied

I believe in a better way
I believe in a better way
I believe in a better way

quarta-feira, 24 de junho de 2009

I believe... cada vez mais



I believe in the message
I believe in the power of pray
I believe in the future
I believe in the spiritual world
I believe we can achieve it
I believe there's something wrong
I believe there's too much for few
I believe it last for too long

I believe in the power of people
I believe in destiny
I believe in evolution
I believe in what I see
I believe the human body
I believe the mind is free
I believe there's too little for many
I believe in what I see

I believe that's not the end
I believe we can speak with them
I believe in the connection of worlds
I believe in telepathy
I believe in the power of people
I believe in destiny
I believe in evolution
I believe in what I see

Ishi, ni, san, shi, go, roku, shichi, hachi [4x]

I do believe in the message
I do believe in the power of your pray
I believe in your future
I do believe in your spiritual world
I believe that we can achieve it
I believe there's something wrong
I believe there's too much for few
I believe it last for too long

Ishi, ni, san, shi, go, roku, shichi, hashi [4x]

Ishi, ni, san, shi, go, roku, shichi, hashi [4x]

terça-feira, 23 de junho de 2009

Incrível



Combinámos ir ao concerto com alguns meses de antecedência. Há medida que a data se aproximava, perguntava-me se ainda faria sentido gastar dinheiro e energia num concerto de metal.

Encontrámo-nos umas horas antes. Percebi que não estava só nas minhas dúvidas. O rapaz do cabelo cor de fogo também tinha as suas interrogações. De qualquer forma, estavamos juntos, o que é raro nos dias que correm, uma vez que a maioria do tempo temos um oceano a separar-nos. Pusémos a conversa em dia enquanto nos dirigíamos para a Incrível Almadense.
Primeira constatação: nenhum de nós se lembrava como lá chegar...
Com alguma ajuda tecnológica e umas quantas indicações de um cidadão prestável, lá demos com aquilo.
Segunda constatação: as imediações da Incrível estavam repletas de t-shirts pretas, cabelos compridos, tatuagens e afins. O pessoal da pesada comparecia em força. Não fossem os óbvios sinais de maturidade (barrigas de cerveja, cabelos brancos, rugas e etcs...) diria que tinhamos viajado no tempo.
"Olha aquele! Lembras-te?" - o rapaz do cabelo cor de fogo distribua cumprimentos enquanto eu tentava desesperadamente despachar um assunto de trabalho pelo telemóvel.
Sentamo-nos a beber uma cerveja enquanto nos deixávamos contagiar pelo ambiente. Falámos de nostalgia e da relação com o passado, confortável para uns, quase insuportável para outros...
Quando entrámos, a banda portuguesa que abria as hostilidades já actuava. O jovem vocalista de tronco nu e tiques à Iggy Pop anunciava uma cover dos Dead Kennedys e a sala ainda a meio gás ia ao rubro pela primeira vez naquela noite. Começou o mosh. A segunda banda portuguesa actuou perante uma sala que não parava de se encher de gente. O calor começava a apertar e apelava a visitas regulares ao bar.
Quando os Suicidal Tendencies subiram ao palco, a multidão já gritava por eles há uns minutos. Aos primeiros acordes a sala explodiu ao perceber que se tratava do histórico You can't bring me down. Do balcão podíamos observar toda a energia gerada pela simbiose banda/público, tornada perfeita pela vontade que todos tinham de estar ali a viver aquele momento, aquele reencontro.
Antes de me deixar ir naquela energia, permaneci mais uns momentos a observar tudo aquilo. Lembrei-me das nossas interrogações e receios e sorri. Um concerto de metal é sempre um ritual colectivo extremamente poderoso e purificador. Ainda pertenço aquela tribo, entendo-a, conheço-lhe as regras e os códigos. Fechei os olhos para sentir melhor a paz que chega da constatação de que o meu caminho se me apresenta cada vez mais como um contínuo, no qual tudo o que vivi, vivo e sonho viver faz sentido, sem exclusões, nem arrumações, nem hierarquias. Como diz o Sam "o passado, o futuro e o presente, todos ao mesmo tempo!".
Nostalgia... para quê?!

Obrigada ao rapaz do cabelo cor de fogo (sem ti não tinha ido...), à grande banda que são os Suicidal e toda a gente que esteve na Incrível Almadense e que fez daquela noite insuportavelmente quente uma festa de arromba!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Trouble



O no, I see,

I spun a web, it's tangled up with me,

And I lost my head,

The thought of all the stupid things I said,

O no what's this?

A spider web, and I'm caught in the middle,

I turned to run,

The thought of all the stupid things I've done,



I never meant to cause you trouble,

And I never meant to do you wrong,

And I, well if I ever caused you trouble,

O no, I never meant to do you harm.



O no I see,

A spider web and it's me in the middle,

So I twist and turn,

Here I am in love in a bubble,



Singing, I never meant to cause you trouble,

I never meant to do you wrong,

And I, well if I ever caused you trouble,

Although I never meant to do you harm.



They spun a web for me,

They spun a web for me,

They spun a web for me.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

O Templo



Quem as viu chegar, fatos de treino, mochilas, conversas e risos não imaginaria que se iria passar.

Naquele monte perdido no tempo e no espaço, as 14 mulheres descalças pisaram o chão do templo e sentaram-se em círculo. No centro o ovo cósmico desenhado com pedras e dentro dele, pétalas de rosa que formavam um símbolo feminino, recebido numa visão pela Guia daquele dia.
O trabalho começou. O tempo parecia parado enquanto as 14 mulheres meditavam. A energia daquele local mágico a fundir-se com a delas, a expandir-se em luz e harmonia. Cada mulher trazia uma missão, uma procura, uma prece. Todas buscavam o sagrado, a plenitude e a sabedoria do feminino.
A cura. Não a cura milagrosa que simplesmente acontece, mas a cura que chega através da força e da paz com que investimos na mudança, no trabalho constante de nos sentirmos, de sentirmos os outros.
Como dançarinas exóticas, as mulheres foram largando véus e panos, despindo-se de tudo o que as afastava das dimensões mais subtis. Apresentavam-se agora nuas perante o Universo, prontas a dar e receber incondicionalmente. A energia desse Amor enchia o templo, espalhando-se pela Natureza esplendorosa que o rodeava. As lágrimas que corriam soltas e límpidas, os sorrisos, os abraços poderosos, reparadores. O ritual chegava ao seu auge numa explosão de energia. Olhavam-se e sabiam. Do poder de cada uma, do poder ainda maior que tinham assim unidas. E riam. E choravam.
No fim, ficaram deitadas ao Sol, olhos fechados. Levariam um pouco daquele monte perdido no tempo e no espaço e um pouco de cada uma delas permaneceria ali, eternamente.

Quem as viu sair, fatos de treino, mochilas, conversas e risos não imaginaria o que ali se passou...